Matheus de Moura e Leonardo Coelho escreveram um artigo publicado na Folha de São Paulo, publicado no dia 28 de dezembro, abordando o crescimento da visibilidade dos chamados super-heróis da vida real nas ruas e nas redes sociais do Brasil.
No texto, os autores destacam como pessoas comuns passaram a adotar identidades inspiradas em super-heróis para realizar ações simbólicas, sociais e comunitárias em diferentes cidades do país. Vestidos com fantasias, capas e máscaras, esses personagens chamam a atenção do público ao ocupar espaços urbanos e plataformas digitais, misturando performance, ativismo e cultura pop.
O artigo também aponta que, apesar do visual remetendo ao combate ao crime, a maioria dessas iniciativas não busca substituir o trabalho das autoridades. Pelo contrário, os participantes costumam evitar confrontos e concentram suas ações em conscientização, apoio social e engajamento comunitário. A repercussão nas redes sociais tem sido fundamental para ampliar o alcance dessas figuras, transformando personagens locais em fenômenos regionais ou até nacionais.
Para quem acompanha o gênero tokusatsu, não tem como não conectar esse fenômeno a um movimento que ocorre há muito tempo no Japão, conhecido como local heroes, os heróis locais. O visual também de alguns destes super herois da vida real tamvém recebem influencia do genero tokusatsu, que fez e ainda fa muito sucesso no Brasil.
Os Local Heroes são heróis criados em diversas regiões do Japão para promover turismo, cultura local e eventos comunitários. Normalmente inspirados em produções de franquias como Super Sentai e Kamen Rider, esses heróis são produzidos por estúdios menores, prefeituras, empresas privadas ou até por fãs de tokusatsu realizando ações comunitárias. Suas histórias geralmente se baseiam em lendas, tradições e características únicas de suas regiões.
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